terça-feira, 7 de setembro de 2010

Não há aliança entre a luz e as trevas



O ecumenismo religioso é um dos principais movimentos modernos que se chocam frontalmente com a Palavra de Deus. Isso porque ele coloca em um mesmo pacote evangélicos, romanistas, esotéricos, budistas, etc, como se todas as religiões chegassem a Deus. Esse pensamento cresce em muitos países e regiões onde o secularismo tem vencido o fervor da genuína fé cristã – caso, por exemplo, da Europa – e, infelizmente, de vez em quando encontra eco também por estas bandas do sul ocidental.
O ecumenismo religioso contraria claramente as Sagradas Escrituras. Como já enfatizou o teólogo britânico James Packer certa vez, “essa heresia implica a negação da singularidade de Cristo como Salvador do mundo, o único e suficiente caminho para o singular Deus Pai, que perdoa nossos singulares pecados pelo sangue singular de Cristo derramado no Calvário e recebe-nos singularmente com filhos adotivos em sua família, na qual o Senhor Jesus, nosso singular Mediador e Salvador, é também o singular irmão mais velho”.
As Sagradas Escrituras afirmam que o homem deve nascer de novo (Jo 3.3), a única condição para Salvação. O ecumenismo, porém, reúne salvos e ímpios como se não houvesse diferença entre eles. A Palavra de Deus é clara: há, sim, diferença (Ml 3.18).
Outro detalhe é que a Igreja deve cumprir o Ide de Jesus (Mc 16.15 e 16), não importando a religião que as pessoas pertencem. Afinal, o Senhor Jesus Cristo veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10). O ser humano que não aceitou o Evangelho de Cristo é, à luz da Bíblia, perdido. Entretanto, o ecumenismo não vê os homens como pecadores perdidos, sujeitos ao Inferno. Portanto, as diferenças entre o verdadeiro cristianismo e o ecumenismo religioso são absolutamente abissais, isto é, enormes e profundas.
A verdadeira unidade, de que falou Jesus em sua oração sacerdotal (Jo 17.19-23), tem o próprio Jesus como cabeça e centro da convergência: “E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que eles também sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado e eles como me tens amado a mim”.
Não há corpo sem cabeça, tais como Maomé, Buda, Confúcio etc. Só o Senhor Jesus Cristo é a cabeça, como está escrito: “Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo”, Ef 5.23. “Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular”, 1 Co 12.27.
Há um só Senhor e uma só fé (Ef 4.5), e não há concubinato entre a luz e as trevas (1 Co 6.14-18). A ordem divina para nós é: “Saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor (...) e Eu serei para vós Pai e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso”.

Extraído do jornal Mansageiro da Paz nº 1504 - Setembro 2010, página 2. Não há referências do autor desse texto.

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