Qualquer cristão honesto que olhe para situação da Igreja atual como um todo, no Brasil e no mundo sabe: as igrejas não estão plenamente saudáveis. O pecado está brotando e se enraizando profundamente, destruindo, dividindo, invertendo valores bíblicos e fazendo de algumas igrejas em sistema manipulado por pessoas tomadas por um espírito que certamente não é o de Deus. É por isso que a imoralidade sexual, adultério, fornicação e divórcio se tonam tão comuns em alguns lufares. Heresias e sectarismo aumentam.
Há muitos frequentadores de igreja rebeldes, egoístas, avarentos, profanos, desonestos, caluniadores, fofoqueiros, mentirosos, de vida dupla, hipócritas, relaxados e desleixados com as coisas espirituais. No púlpito, a teologia da prosperidade encontra no evangelismo brasileiro seu maior expoente. Muitos pregadores preocupando-se mais com o material do que com a exposição clara, correta e sadia da Palavra de Deus. Fala-se o que o povo quer ouvir, não o que precisa ouvir. Sacerdotes profissionais vendem suas consciências, profetas de conveniência profetizam mentiras.
Mas, há também, graças a Deus, os genuinamente convertidos. Estes buscam sinceramente o Senhor, são compromissados com a Palavra, não visam o seu bel prazer, querem que o Senhor cresça e que eles diminuam (Jo 3.30), não se dobram diante de baal ( IRs 18.19), não se curvam perante a estátua de Nabucodonosor (Dn 3) e não se importam se Deus vai conceder ou não, pois, O servem por causa do que Ele é, e não apenas pelo que faz. Aqui e acolá, os remanescentes resplandecem como astros no firmamento (Fp 2.15) no meio de uma geração corrompida. Há “7 mil que não se dobram”, Micaías que profetizam só o que Deus mandar (I Rs 22.14). Sim, ainda há remanescentes. Você é um deles?
Fonte: Mensageiro da Paz nº 1.503 - Agosto de 2010. Página 6. Escrito por Sérgio Pereira (professor de teologia e pastor na AD em Joinville (SC)).
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